domingo, 8 de dezembro de 2013

Guará

Eudocimus ruber (58 cm)


Outros nomes populares
Guará-vermelho
Guará-piranga

Família Thereskiornithidae
Ordem Ciconiiformes
Os componentes deste grupo possuem hábitos gregários, procriando em colônias. Ao voar, mantém o pescoço esticado, como os jaburus e cabeças-secas. Seus bicos, longos,  finos e recurvos, bastam para diferenciá-los dos demais membros da ordem Ciconiiformes. Com referência a este apêndice, observa-se a única exceção do colhereiro, que possui o bico achatado, em forma de espátula.
Cit.Aves Brasileiras, Johan, Christian Dalgas Frisch

Foto tirada na Juréia, neste manguezal, aqui as aves estavam andando na lama. Com a ponta do bico submersa, abrindo e fechando as mandibulas para comer os caranguejos, caramujos e insetos que encontra.
Nesta foto elas começam a preparar para alçar voo.
Reprodução: Faz seu ninho sempre em colônias, sobre a vegetação densa  dos manguezais. Coloca cerca de 3 ovos que choca aproxidamente durante 3 semanas. Os filhotes cobertos de plumas negras e bico reto, são alimentados por ambos os pais, por regurgitação. Ficam no ninho até voar, quando se separam da colonia.

Aqui a beleza das aves, da sua plumagem num voo acima do nosso barco.
Particularidades: É uma das mais lindas aves do globo. Seu colorido vermelho-carmesim grita contra o verde dos manguezais, onde costuma ser visto em grandes bandos. Essa pigmentação intensa é devido ao caroteno, substancia química presente nos caranguejos, principal item da dieta do guará. Em cativeiro com alimentação diferente, fica desbotado, cor-de-rosa-claro.

Penas do Guará do meu acervo, da ave criada em cativeiro. Por não ter o caroteno dos caranguejos, na sua dieta, elas ficam desbotadas.

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